Necrose tubular aguda tóxica
Lâm.  A. 324

 
Necrose tubular aguda, tipo tóxico.  Deve-se a substâncias nefrotóxicas como bicloreto de mercúrio, inseticidas, herbicidas (p.e. paraquat), etc.  As lesões tubulares são mais evidentes que na NTA isquêmica (quadro anterior). Pode haver extensa necrose de células tubulares, que descamam em massa para a luz. Após alguns dias há regeneração das mesmas, que mostram núcleos volumosos, nucléolo evidente, citoplasma basófilo e mitoses. 

 

 
 
Alterações glomerulares. A principal, como na NTA isquêmica,  é a acentuada isquemia glomerular. Praticamente não há hemácias nos tufos capilares. 

 
Necrose tubular aguda - alterações degenerativas.
Células necróticas preenchem a luz de muitos túbulos. Algumas ainda têm núcleos picnóticos, em outras o núcleo desapareceu. 

 
Necrose tubular aguda - alterações regenerativas.
Além das células necróticas descamadas na luz, em vários túbulos notam-se células com aspecto regenerativo. As células na fase inicial de regeneração têm contorno achatado, núcleo com cromatina frouxa, nucléolo evidente e citoplasma basófilo, indicando ativa síntese proteica.  Há também células binucleadas e algumas mitoses. Posteriormente, as células necróticas são eliminadas na forma de cilindros, e as células regeneradas adquirem as características de células tubulares normais. 

 
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