Silicose pulmonar e cor pulmonale

 

 
Peça R-44A.  Silicose pulmonar.   Este pulmão apresenta extenso acometimento por silicose, resultante de prolongada exposição ocupacional ao pó de sílica (geralmente anos ou décadas). A silicose causa intensa fibrose do parênquima pulmonar levando a uma pneumopatia restritiva (dificuldade de expansão). No parênquima, a lesão silicótica é mais intensa e melhor vista na periferia, onde o tecido pulmonar tem cor acinzentada e aspecto pétreo (lembrando granito). À palpação, esta região tem consistência muito firme, que contrasta com as regiões vizinhas, que lembram uma esponja. Nestas, o pulmão também não é normal, pois há enfisema (destruição permanente dos septos alveolares).  Os alvéolos se tornam perceptíveis já macroscopicamente. Há  intensa fibrose pleural (paquipleuris) também em conseqüência da silicose. Na peça abaixo, do mesmo paciente, ver o cor pulmonale, resultante da fibrose pulmonar silicótica. 



 

 
Peça R-44B. Cor pulmonale, conseqüente a silicose pulmonar.   O coração apresenta hipertrofia e dilatação do ventrículo direito, enquanto que o ventrículo esquerdo é normal. Isto ocorre porque, devido à fibrose pulmonar pela silicose, há aumento da resistência no leito vascular pulmonar, mas na grande circulação as condições são normais. Notar que as colunas carnudas do VD são maiores que as do VE, devido à hipertrofia, e há dilatação do cone de saída da A. pulmonar. A hipertrofia da parede do VD está em parte mascarada pela dilatação. 

 
Lâminas de silicose:  A. 315silica + poeira mista
silicose com fibrose e necrose coagulativa

Outras pneumoconioses: asbestoseberiliose;
pneumoconiose dos mineiros de carvão

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