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Autópsia de um paciente masculino de 38 anos, com síndrome hemofagocítica. Cérebro normal. |
GFAP. O tronco cerebral e a medula espinal são particularmente ricos em fibras gliais. Há uma grande população de astrócitos densamente fibrilares, que estendem múltiplos prolongamentos longos e finos entre os neurônios e axônios. Estes prolongamentos, que contêm a proteína glial ácida fibrilar ou GFAP, dão ao tronco (especialmente ao bulbo e à medula espinal) a consistência firme que lhes é característica. Em comparação, as estruturas do telencéfalo, como córtex cerebral, substância branca e núcleos da base, são bem mais moles. Os prolongamentos celulares dos astrócitos correm mais ou menos paralelos aos feixes de axônios e, como estes, são observados em várias direções. | |
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NSE. Cora o tecido nervoso difusamente, mas destaca corpos celulares e prolongamentos dos neurônios. | |
NF. Cora bem axônios, finos ou espessos. O resultado lembra as antigas técnicas argênticas como Bodian e Glees, com as vantagens de maior confiabilidade e menor custo. | |
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SNF. Proteína presente em vesículas sinápticas. Demonstra bem as sinapses do núcleo olivar inferior, ressaltando sua forma serpiginosa. As sinapses aparecem como pequenas manchas entre os corpos celulares dos neurônios, que não se coram. | |
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Esquema do núcleo
olivar inferior mostrando a rica arborização
dendrítica de seus neurônios. Os axônios convergem
para o hilo do núcleo como fibras olivo-cerebelares.
Original de Cajal, Edinger, reproduzido no livro de Ranson e Clark, The Anatomy of the Nervous System, 10th Ed. 1959. |
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SNF. Núcleo grácil. | |
SNF. Núcleo arqueado. | |
CGR. Marca os corpos celulares de neurônios, de forma finamente irregular, lembrando a morfologia dos corpúsculos de Nissl, e também sinapses. Fotos do núcleo olivar inferior. | |
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