TODOS  CORTES  COM  CONTRASTE.  Mostram lesão expansiva do nervo óptico E de contorno fusiforme, em manguito,  situada na porção intraconal da órbita.  A lesão se estende do globo ocular ao foramen óptico.  Apresenta captação de contraste moderada e homogênea. 

 
CORTES  CORONAIS igualmente revelam aumento de volume do N. óptico E por lesão expansiva que capta fortemente contraste. Essas imagens foram feitas com supressão de gordura, para diminuir o brilho do conteúdo orbitário e facilitar a visualização do nervo óptico e da musculatura ocular extrínseca.  No último corte à D na fileira de baixo nota-se que o tumor se restringe à órbita e não continua na porção intracraniana do nervo óptico (seta laranja mostra a região mais proximal onde ainda existe tumor).  Nos cortes em T1 com contraste, notar que a musculatura ocular extrínseca e o tumor impregnam-se por contraste. 

 
CORTES AXIAIS, T1 sem (em cima) e com contraste, feitos com supressão de gordura e inclinação para órbita, como demonstrado nos quadros de orientação (scouts).  Mostram a lesão expansiva no nervo óptico E, que é isointenso no T1 sem contraste (fileira de cima) e capta fortemente contraste. Em 7 meses não houve variação de volume da lesão. 

 
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE e sem supressão de gordura. Mostram o tumor isointenso ao córtex que se destaca do conteúdo orbitário rico em tecido adiposo.

 
CORTES AXIAIS, T1 com contraste, e sem supressão de gordura, após cerca de 2 anos de evolução, mostram que o tumor não aumentou de volume, salientando o caráter indolente da lesão. Esses tumores em pacientes com NF1  podem não aumentar de volume durante anos, ou até regredir espontaneamente.